Corrida Líquido Corpore Centro Histórico - 11/08/2013

Corrida Líquido Corpore Centro Histórico

Informações Gerais:

• Data - 11/08/2013;
• Cidade - São Paulo;
• Largada/chegada - Praça da República;
• Ano - 18;
• Percurso - 9K;
• Largada - 7:30.

Estava frio. Temperatura em torno dos 12 graus, na largada. A prova começou na hora: cerca de 8000 pessoas disputando as estreitas ruas da capital paulista. Não foi exatamente agradável. 

Quem estava pensando em melhorar tempo, teve dificuldades: ruas apertadas, carros estacionados ao longo do percurso, mendigos pelas calçadas. O deslocamento foi difícil. Os corredores tentavam desviar dos obstáculos e o que devia ser 9km, transformou-se em alguns muitos metros a mais. Em alguns momentos, a corrida transformou-se em uma quase caminhada.

Havia bandas ao longo do percurso e ter música é sempre estimulante. A temperatura agradável ajudou bastante. O percurso também é muito bacana: Viaduto do Chá, Mosteiro de São Bento, Teatro Municipal, Pátio do Colégio, locais antigos e bem tradicionais da cidade. 

O asfalto estava péssimo, cheio de buracos. Havia muitas ladeiras ao longo do percurso, mas nada que desse para assustar.

O local da largada foi bom. Havia metrô próximo. Não notei confusão de tráfego quando chegamos. Os taxis puderam parar próximos, sem confusão. Havia também nas proximidades padarias para um cafezinho preto antes de largar.

A camisa do kit foi de ótima qualidade: boa para usar tanto no frio quanto no calor. Aliás, o kit foi ótimo.

Eu gostei de ter participado da Corrida Líquido Corpore Centro Histórico, mas não pretendo voltar.

Kit da corrida

Avaliação:

• Percurso - 3.0
• Local - 10.0
• Asfalto - 3.0
• Kit -  9.0
• Local da largada -  8.0
• Pontualidade: 10.0
• Entrega da medalha - 7.0
• Geral - 5.0

É duro, mas é possível.

Mais 18K adicionados à rodagem. E hoje foi duro, muito duro. Estava abafado apesar de não ter sol. Pouco vento e muita umidade. 

Meus múesculos estavam fracos, frágeis, flácidos. Sem mobilidade, descansados demais. Eu lido melhor com o cansaço do que o descanso demasiado.

Dois dias sem malhar, meu corpo sentiu e não rendeu nada hoje. Conclui a quilometragem, mas com muito esforço mental.

Penso na meia maratona que tenho pela frente e vou indo. Um passo de cada vez e administrando tempo, passada, ritmo, percurso.

Hoje quando terminou foi um alívio. Não queria estar ali mais. Só queria chegar em casa de tomar meu gatorade, que desceu resfrescando tudo! 

E que venham os próximos treinos. E que eles sejam melhores!

#corridaderua

#corridaurbana

#treinoparameiamaratona

Movimento...

Sábado foi dia de longão. Com uma boa dose de sofrimento porque estava quente e eu estava cansada.

Correr 18K ainda exige de mim. Ainda não é uma distância tranquila, fácil, mas percebo que já estou correndo melhor que umas semanas atrás.

Terminei com as panturrilhas doloridas: sinal de trabalho forte. 

No domingo, não corri, mas acordei cedo para torcer por meus amigos na meia maratona da caixa. Estava bem quente e as pessoas que correram foram guerreiras. 

Estava muito calor e estamos apenas em Julho: inverno ainda. Estou imaginando a Farol a Farol em outubro. Será que vou conseguir concluir, com o calorão? Sei não!

Hoje saí para um treino leve de 5k, soltinho, só para acordar e começar a semana. Na sequencia, fui pegar peso.

Correr para aliviar as dores

Dia difícil o de ontem. Carregado de tensão. Fui dormir tarde. Dormi pouco e mal. Quando acordei hoje pela manhã o tempo estava carregado, cheio de nuvens pesadas de chuva. E choveu muito antes das 6AM.

Mesmo assim me levantei e comecei a me arrumar. Uma coisa eu aprendi em todos estes anos correndo por aí: correr pode não curar tudo, mas que ajuda muito, ajuda!

Fiz um ótimo treino de 8K. O dia abriu e estava fresco. Corri e deixei na pista toda a energia ruim de ontem.

Uma querida amiga está passando por uma barra bem pesada. Um drama sem data para terminar, sem solução imediata. A única coisa que a ajuda a manter a cabeça para fora da turbulência é correr.

Claro que ela não está correndo como sempre, nem com os mesmos objetivos, mas calçar os tênis e ir para a pista ajuda a manter um pouco da sanidade mental. Suar a camisa ajuda bastante em momentos de crise!

Uns correm enquanto outros voam

Corredores admiram outros corredores que são rápidos. Eu também, confesso. Acho incrível quem consegue imprimir velocidade nas corridas, quem consegue fazer provas com ritmos fortes. Quem consegue aliar distância com velocidade então, tem meu total respeito.

Eu tenho alguns amigos que estão voando nas pistas. Eu, ao contrário deles, nunca fui, não sou e jamais serei uma corredora rápida. 

Por muitos motivos: os treinos são doloridos, porque envolvem os temidos tiros, porque minha capacidade cardio não é grande coisa (e a esta altura da vida não acredito que possa mudar muita coisa), porque gosto de apreciar o mundo enquanto corro e corro por prazer e para mim correr rápido envolve uma dose de sofrimento que não tenho a menor vontade de beber.

Então, minhas metas dificilmente envolvem o quesito tempo. E assim, no meu ritmo, vou dando um passinho atrás do outro e sigo admirando aqueles que parecem ter asas nos pés.

Meu treino de hoje, para começar a semana de verdade, foi de 10K. Suei muito e liberei muitas tensões. Terminei leve, leve, pronta para meu treino de musculação.

Sai pra lá, preguiça!

E começa mais uma semana. 

Acordei com preguiça hoje, só queria continuar dormindo. Mas com esforço pulei da cama e fui para a academia pegar peso. 

Ainda bem que eu fui, caso contrário minha consciência é que estaria pesada agora!

E assim acaba a semana

Tem dias que nada funciona. Tem dias que você não funciona, ou melhor, eu não funciono. Percebo isso nas primeiras passadas. Em momentos assim preciso ter muito claro os meus objetivos. Assim consigo ir em frente.

Meu objetivo atual é terminar a meia maratona Farol a Farol. Não me importo com o tempo. Quero concluir e bem. Quero terminar de uma forma mais confortável que na minha primeira meia, em Floripa.

Sei que cada prova é uma prova e que esta será mais dura. Por isso estou treinando. Por isso segui em frente hoje, apesar do vento forte, da maresia intensa e do calor. Por isso conclui os 18K.

E conseguir terminar um treino, cumprir um objetivo é uma sensação maravilhosa!

Saldo final da semana: 36 quilômetros rodados, 4 dias de musculação, 02 dias de alongamento (body balance) e 02 dias de jump. Foi uma boa semana!

Rio de Janeiro, coisa e tal...

Eu ainda não contei sobre meu fim de semana no Rio né? Pois bem... Aqui vai:

estava no Rio e claro que não ia perder a oportunidade de correr por lá. Domingão e lá fomos nós: meu namorado, eu e um amigo carioca. O local escolhido foi a Lagoa porque nunca havia corrido por lá. 

Acordamos tarde e achei isso sensacional! Não foi preciso madrugar e a temperatura estava ótima. O sol estava por lá, mas não fazia calor e nem queimava a pele. 

Segundo meu amigo carioca, a Lagoa até que estava vazia para um dia de domingo. 10K era o objetivo dos três. Na tranquilidade para apreciar o visual maravilhoso daquela cidade linda.

Pois, no quilômetro 6 mais ou menos, em frente ao Flamengo, eu não sei o que aconteceu, mas quando me dei conta, estava de cara no chão. Sim, de cara no chão. Literalmente!

Não sei como eu cai.  Não consegui aparar a queda com as mãos e bati o queixo com força no chão. Feito jaca podre. Fiquei lá, caida, avaliando os danos. Por sorte, foi só a pancada: muito roxo, muito inchaço, mas nada quebrado ou rasgado. Meus dentes estavam todos ali e nem precisei levar ponto algum.

Depois de ter feito a avaliação e constatado que tudo estava ok, permiti que me ajudassem a levantar. Aproveitei que o sangue estava quente e continuei minha corridinha. Não ia abandonar tão facilmente assim! E completei meus 10K, como tinha programado. Bom, mais ou menos programado, porque as avarias na carcaça não estavam nos planos.

Depois vieram as dores e tal, mas para o tamanho da queda (meu amigo achou que fosse batida de carro) os danos foram mínimos.

Durante à tarde vi o Brasil dar show na final da Copa das Confederações e à noite, um risotto de camarão e aspargos (DELICIOSO!!!) feito por uma amiga querida, minha anfitriã no Rio, para terminar o dia muito bem!

Voltando aos dias atuais, hoje fui treinar: 8K. O tempo estava estranho, com uma névoa pouco comum e com tanta umidade que era quase palpável. Estava bem cansada e deixei que o corpo comandasse, seguisse sozinho.

As próximas!

Hoje eu pulei da cama antes do despertador tocar e antes mesmo do dia nascer . Dois dias sem calçar os tênis e já estava agoniada (eu sei, eu sei: descanço também é treino e por isso respeito). Isto chama-se vício!

Fui feliz nos meus 10 deliciosos quilômetros à bordo de meus Asics.

Já me inscrevi em mais três provas:

Corrida 1 - uma prova de 9K pelo centro de São Paulo. A quilometragem é tranquila. Acho que o desafio aí será a temperatura baixa.

Corrida 2 - As 10 milhas da Mizuno em Salvador. Acho que ao contrário de São Paulo, o desafio aqui será a alta temperatura;

Corrida 3 - Meia Maratona Farol a Farol também em Salvador. O desafio aqui?? TODOS! Minha segunda meia e desta vez com calor e muitos aclives. Ouvi dizer que é uma prova dura. Já comecei a treinar e espero poder concluir e sentir aqui o mesmo que senti na meia de Floripa.

Hoje não tive treino de musculação. Fui para a academia fazer aula de jump (estou me divertindo muito com esta aula) e alongamento (amo me sentir como um origami).

Quanto mais duro, mais mérito?

Foi um treino difícil. Havia muita chuva (pouca visibilidade, tênis e blusa pesados) e muito vento (dificuldade de respirar e deslocar). Apesar disso não foi extenuante como costuma ser nos dias de sol. 

Treino novo com 2km a mais. Eu sabia que ia conseguir, mesmo com todo aquele clima desfavorável. Fui mais lenta que nos longuinhos anteriores, mas sempre adoto esta estratégia quando aumento a quilometragem, 

Meu muro tem estado nos 12Km. Tenho me esforçado para move-lo, mesmo que um pouquinho, mas ainda é só uma meta. A partir daí a musculatura começa a cansar, as pernas a pesarem alguns quilos a mais e a mente a querer desistir. Mas sou forte e sigo em frente. 

Não gosto muito dos treinos mais dificeis. Prefiro quando corro com conforto, mas quando consigo concluir um treino assim me sinto vitoriosa!

Terminei o treino de sábado cansada e passei o dia todo cansada, mas no domingo acordei novinha em folha.

E hoje fui para a academia e segui meu treino direitinho apesar da enorme preguiça e da vontade de fugir de novo. Mas me comprometi comigo mesma e vou cumprir.

Eu fui...

Fui para academia hoje! Mas continuei fugindo da musculação. 

Não foi legal, mas pretendo semana que vem voltar a pegar peso direito, com disciplina. Tenho que fazer isso, até porque já tenho alguns desafios agendados vindos por aí. E um deles eu sei que vai ser bem duro!

O que fui então fazer na academia?? Experimentar duas aulas novas: body balance, que mistura um pouco de yoga, pilates, alongamento. É fluida, me fez suar um pouquinho e me ajudou a alongar muito.

A outra foi de jump e eu amei. Ficar dando pulinhos coreografados naquela mini cama elástica é uma delícia! Relaxante! 

Estava precisando de uma aula assim, para relaxar. Amanhã é dia de longuinho com nova quilometragem e precisava me livrar da ansiedade do tipo "será que vou conseguir???".

Corrida: ok, academia: failed

Partiu 10K

Fim de semana passado viajei para o Rio de Janeiro. Fiz um treino por lá no domingo, mas depois eu conto como foi. Por causa disso, hoje foi o meu primeiro treino da semana. Estava cansada porque dormi mal: estou tossindo muito. É que viajar mexe comigo e consequentemente com meus treinos: como mal e em qualquer horário, durmo e acordo tarde. Tudo fica confuso.

Eu amo viajar. Mais do que de correr, que eu adoro. Quando posso unir as duas coisas é bom demais. Mesmo assim não posso negar que minhas corridas quase sempre ficam piores. Mas vejo isso como um processo de adaptação. Quero ser uma corredora flexível e de mente forte.

Deveria ter corrido também na terça no Rio, em volta do Maracanã. Acho que ia ser um treino bacana, mas quando acordei estava chovendo muito, a temperatura havia caido e estava tudo alagado. Só me restou voltar para cama e continuar dormindo.

Voltando ao treino de hoje: 10K sem grandes pretensões. Deixei que o corpo me levasse, como quisesse. Depois deveria ter ido para a academia, mas ando com uma preguiça enorme de pegar peso. Me sinto culpada por não ir porque sei que TENHO que ir. Faz uma semana que não apareço por lá. Vou tentar voltar a ficar disciplinada. Vou tentar!

Surto psicótico

Tive um surto psicótico. É verdade! Passei boa parte da noite de ontem em claro. O motivo? O longuinho de hoje. Fiquei pensando que não ia conseguir, que ia fracassar, que ia ser sofrido... Por mais que tentasse ser racional, razoável comigo mesma sobre o absurdo de tudo isso, não teve jeitto: passei quase uma noite inteira insone. Ok, eu tenho mesmo um lado "doida varrida"! 

Vamos nessa enfrentar este longuinho!

 Bom, quando o despertador tocou eu já (ou melhor, ainda) estava acordada e claro, cansada. A solução? Pular da cama e:

1. top? ok;
2. bermuda? ok;
3. camisa de manga longa? ok;
4. polaina de compressão? ok;
5. meias? ok;
6. tênis? ok;
7. café preto para levantar o moral? ok
8. bananas para não sentir fome? ok;
9. geis para suplementar? ok;
10. cinto de hidratação para hidratar? ok;
11. protetor solar? ok;
12. boné? ok

Cedinho e já estava preparada para partir

Pois é! A única solução foi enfrentar o meu fantasma. Fui enfrentar o meu longuinho. E foi um bom treino. O tempo chuvoso ajudou claro. Continuo indo bem até o km 12 e depois empurrando com a cabeça. Mas baixei uns segundo do treinos anteriores e cheguei menos cansada.

E depois da corrida, só tive tempo de tomar uma chuveirada e correr para pegar o resto da aula de alongamento. Eu merecia aquele momento de estica e puxa!

Mala pronta

Amanhã vou viajar. O tênis já está na mala e espero poder fazer um treino fora. Só para manter a forma!

Levanta da cama, menina!

Ontem acordei mais cedo do que precisava para ir para a academia. Não tinha treino de corrida, só de musculação e alongamento. Me vesti e fiquei lendo, enquanto passava o tempo. Aí, deu uma preguiça!! Foi difícil largar o livro e seguir para pegar peso. Com esforço, eu fui. E fui hoje também, mesmo com o tempo chuvoso e a vontade de ficar na cama.

Amanhã tem longuinho de 16K, mas estou sentindo a garganta e o corpo meio mole. Tomara que a gripe não me pegue!

Quem treinou hoje?

O gostoso de correr na rua é que um dia nunca é igual ao outro. Os dias são únicos o que torna cada treino também único.

Me preparando para 8K

Hoje o dia amanheceu tão bonito quanto ontem: sol quente e vento. Mesmo assim as diferenças foram muitas: o vento hoje estava muito mais forte e vindo em direção oposta. A claridade estava mais intensa. Havia também mais pessoas nas ruas. Ontem, por ter sido feriado, a pista estava vazia. 

E nós, corredores, temos que ir nos adaptando, adaptando os nossos objetivos à natureza. Ela é quem manda. Hoje eu só corri 8K, mas tive que me esforçar muito mais que ontem, que corri 10K. 

Partiu academia

Na sequencia fui pegar peso na academia. Não posso vacilar porque não quero nenhuma lesão me rondando. O treino de hoje é chatíssimo (detesto malhar glúteo) mas necessário. Por isso faço como se tivesse tomando remédio amargo: fecho os olhos e sigo em frente!

Treino de São João

"Olha pro céu, meu amor,

Veja como ele está lindo!

Olha praquele balão multicor,

Que lá no céu vai sumindo..."

Hoje é dia de São João. Feriado por aqui. E feriado é dia de? Treino, claro! O dia estava bonito e acordei motivada. Nem o sol me incomodou muito. Fiz 10K e foi um ótimo treino. Adoro quando a semana começa bem assim!

Enquanto uns dormem outros preparam-se para suar a camisa.

Para que correr?!

Esta semana não foi fácil: cansaço, preguiça, desânimo. Cumpri a planilha proposta, mas com muito esforço. 

Cama me segurando

Tempo nublado e chuvoso

Durante a semana, tempo nublado e escuro fizeram da minha cama um refúgio delicioso. Ela estava tão gostosa e macia! Foi com muito sacrifício que calcei o tênis e sai para correr. Uma vez lá me perguntei repetidas vezes: o que estou mesmo fazendo aqui? Por que não estou embolada em meus lençois lendo Mulherzinhas?

O livro da vez

Sábado foi pior! O início do inverno nos brindou com um sol de 30 graus. Foi dia de longuinho e de sofrimento. Achei que não fosse conseguir. Pensei em desistir, queria desistir. Fiz os últimos quilômetros com a cabeça empurrando o corpo. Apesar do calor, cansaço, sede, sol fritando, eu não queria fracassar.

Tudo preparado para o longuinho de 16K

Nos primeiros dias de inverno, o sol aparece forte

Diante de um panorama como este, por que correr? Porque eu sei que nem todo treino será bom, mas treino ruim é melhor que treino nenhum. 

E também porque:

• meu coração precisa ser cuidado com carinho para envelhecer bem;
• gosto de sentir meu corpo forte, rígido e ao mesmo tempo ágil, capaz, assim como minha mente. Ambos trabalhando em parceria;
• quase sempre é um momento de meditação: eu, minha respiração e minhas passadas;
• gosto de ver o dia nascer e da brisa fresca de um novo dia com esperanças renovadas;
• ao final de um treino duro me sinto poderosa como se pudesse conquistar o mundo;
• gosto do meu corpo enxuto e sequinho;
• gosto do colorido das corridas de rua (dos treinos e das provas);

Em resumo: eu corro porque CORRER É BOM DEMAIS!!!!!!

A teoria na prática é outra

Basta um par de tênis?

Talvez, mas tem que escolher bons tênis

Eu sei que o título deste blog é: basta um par de tênis. Na teoria é isso mesmo. Quem quer correr, basta calçar um par de tênis (um bom par de tênis) e sair por aí. Mas na prática a coisa toda é bem diferente. Especialmente quando começamos a aumentar nossas ambições e a quilometragem.

Para correr meia maratona e maratona tem que treinar

Sim, somos amadores, mas estamos sempre em busca de superação, de fazer nosso melhor. E para corrermos meia maratonas e maratonas, temos que ter disciplina, motivação e um ou outro acessório que supostamente ajudam no conforto e na performance.

Já experimentei diversas marcas diferentes de meia, mas para mim, a Lupo Dry é a campeã.

Correr por mais de uma hora para mim tem o mesmo efeito de uma meditação. Sou só eu e minha respiração: nada mais. E por isso mesmo o que vestimos e calçamos não pode ser um obstáculo: camisetas que absorvem suor e não pesam, meias adequadas com ponteiras, tênis com amoretcimentos e específicos para sua pisada, etc, etc. Pequenos detalhes que ajudam quando queremos que nossa única preocupação seja cada passada.

Disciplina e motivação: não é fácil acordar com tudo escuro, em um sábado, para correr. Mas a sensação de ter ido é maravilhosa: de vitória. E já sabendo disso, levantei para meu treino de 16K

No Sábado fiz um treino longuinho. Choveu e meu garmin emprestado endoidou e tive que correr no instinto, no faro. No final das contas ele estava marcando, só não estava me mostrando. Corri portanto 15,6K dos 16 pretendidos e baixei meu tempo o que me deixou muito feliz.

Semana pós meia maratona.

Tempo ruim e pista vazia

Pronta para encarar o primeiro treino pós meia maratona

A semana pós primeira meia maratona foi tranquila. Fiz um treino de 10K, com ritmo um pouco mais forte. O dia estava nublado e choveu durante metade do tempo. A pista estava escorregadia, com buracos escondidos pelas águas e vazia. O povo fugiu da chuva. Fiquei bem feliz porque não senti dor alguma (estava com receio por causa da panturrilha) e também porque estava bem descansada e consegui aumentar o ritmo tranquilamente. Foi um ótimo treino.

Pronta para pedalar

Suando  a camisa no pedal

Aproveitei também para pedalar e movimentar a musculatura de outra forma. Fazia tempo que não fazia aula in door e pedalei bem. 

Meu mundo pela próxima hora

Além disso, me dediquei às aulas de alongamento. Não posso mais vacilar neste sentido. Com o corpo encurtadinho, alongamento para mim é remédio para evitar me lesionar correndo. Mas é prazer também: adoro sentir minha lombar descolando, minha panturrilha esticando, meu quadríceps relaxando. Meu tapetinho torna-se meu mundo durante 1h e eu sou só respiração neste momento.

E por fim, treino novo de musculação, para dar suporte à minha nova quilometragem semanal. A semana só termina amanhã com um longuinho. Estou ansiosa para chegar logo. Até agora tudo está bem e espero que continue.

Meia Maratona de Floripa

Avenida Beira Mar em Floripa

Dia 09 de Junho de 2013: o dia em que corri minha primeira meia maratona. O que eu tenho a dizer sobre isso? É emocionante! É viciante! É superar limites! É bom demais!

A corrida passou por aqui

Correr com um visual desses é inspirador

Eu estava ansiosa com este desafio. Como havia decidido em cima da hora correr a meia, não tinha muita certeza do que esperar. Não tinha treinado do jeito que gostaria e estava insegura. Foi maravilhoso saber que posso!

Por do sol na linda Floripa: dia anterior à prova

Chegada e largada da meia maratona na avenida beira mar

Uma massa gostosa no jantar antes da prova

No sábado, dia anterior à corrida, só programinhas leves e uma massa no jantar para abastacer o corpo de energia. Fomos no centro da cidade ver o mercado municipal, almoçamos na Lagoa da Conceição, passamos pela famosa praia da Joaquina e pelo mirante. Caminhamos pela avenida Beira Mar apreciando o por do sol e o vai e vem de pessoas. Descansamos um pouco no hotel e saimos em busca de nossa massa. Esta busca demorou um pouco porque não conhecíamos a cidade e por causa disso fomos dormir mais tarde do que gostaria. Fica a lição para a próxima meia fora da cidade: jantar no hotel na véspera da prova.

Na preparação para a corrida: meus geis favoritos. Com tantos treinos fora, estou pegando a manha do que funciona para mim, em termos de alimentação.

Prontinha: muita ansiedade, já com chip e tudo. Não é descartável, mas eles já entregaram junto com o kit.

Foi uma boa decisão escolher Floripa para correr minha primeira meia maratona porque alguns detalhes desta prova me ajudaram a cruzar a linha de chegada, como a temperatura amena. 

O dia amanheceu em torno dos 16 graus: uma delícia e durante a prova chegou somente até os 21 graus. Foi uma prova com temperatura agradável e uma brisa fresca durante quase o tempo todo.

As ruas são largas e não ficou todo mundo embolado. Tivemos espaço para correr tranquilos. O visual é bonito e o percurso é quase todo plano. A hidratação é ótima, dos dois lados e abundante. Teve um ponto de gatorade. Tentei tomar, mas com o copo com a boca larga, engasguei, me melequei toda e desisti.

A pista em Floripa é inclinada. Em muitos momentos sentia que corria desnivelada e isso é muito ruim. Outro ponto negativo do percurso é o interminável e abafado tunel.

No quilômetro 12 passamos pelo pórtico de chegada e vamos até o 16,5 para o retorno. Confesso que deu vontade de parar por ali. 

Me sinto uma vitoriosa.

Senti dor na panturrilha esquerda. Tive que administrar os calos que se formaram no pé direito. Senti dores na lombar e a fatiga começou a mostrar sinais no quilômetro 16. Mas eu não queria, eu não ia parar. Eu queria muito cruzar aquela linha de chegada. Eu queria muito vencer todos estes limites. Eu queria muito me sentir uma vencedora. E consegui! E esta sensação, esta emoção não tem preço. Esta medalha tem muito valor para mim, porque me sinto mais forte: física e psicologicamente. 

Eu adorei correr uma meia maratona. Não é fácil, não é confortável o tempo todo, mas a sensação de poder é enorme. Mal terminei esta e já estou pensando na próxima, ou próximas.

Quando terminei a meia estava faminta!

Deliciosas ostras

Congrio com molho defrutos do mar.

E depois de correr por tanto tempo, pude apreciar com muito mais vontade e prazer as delícias de Florianópolis.