sábado, 30 de março de 2013

Corrida do Sábado de Aleluia

Hoje eu treinei com minha querida amiga triatleta. Aproveitamos para colocar o papo em dia enquanto trotávamos

Sábado de Aleluia e lá fui para o último treino da semana. Ontem uma amiga, triatleta, me ligou dizendo que ia correr comigo. Eba!!!

O tempo estava perfeito quando chegamos: nublado, cheio de nuvens cobrindo o sol. Estava fresco. O único defeito foi o vento que estava muito forte. Fomos conversando o tempo todo, trotando, sem pressa ou preocupação com nada. Fomos colocando o papo em dia e quando nos demos conta, tínhamos completado 8km. Foi um treino gostoso e com pouco suor. 



A banana pré treino está me deixando com fome

No quilômetro 5,5 eu comecei a sentir fome. Não é a primeira vez que isso acontece. Acho que vou ter que ir na nutricionista para que ela ajuste minha alimentação. Especialmente pré e pos treinos. 

Pace médio - 6'20''

El Cartero de Neruda

Correr e ler: algumas paixões

Livro - El Cartero de Neruda. Já cheguei na metade e tenho me divertido com este carteiro.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Corrida de rua

Euzinha na Corrida da Independência. Lembro que foi uma prova boa, baixei um pouco meu tempo para 10km

Saudades de correr uma prova de rua. Gosto do climas destes eventos, de ver as pessoas reunidas por saude. Gosto de ver suores escorrendo, das caras de sofrimento (passageiro) em busca de um objetivo, da felicidade de passar pelo pórtico de chegada. Gosto de ouvir o incentivo dos outros corredores.

É uma festa. E gosto de fazer parte deste tipo de festa. Vou começar a ver os calendários para ver o que vai rolar aí no próximo mês, me inscrever e me preparar.

Amanhã é dia de treino. Treino da páscoa. Ah! Como eu gosto de calças o tênis para correr. E talvez amanhã eu tenha companhia de uma amiga triatleta. 

Sigo lendo El Cartero de Neruda e continuo gostando.



Fila Night Run com uma amiga. Foi uma prova escura e chuvosa, em 2010.

quinta-feira, 28 de março de 2013

É dia de brincar

Vá, apenas vá.

Hoje foi dia de brincadeira na pista (fartlek): mesmo percurso, mesma distância (7km) da segunda. Foi ótimo, uma corrida maravilhosa, deliciosa, divertida. Terminei muito suada, mas tããããããão feliz!  

Ah! O que seria de mim sem eles, os protetores??? Experimento vários.
Acordei mais tarde do que o habitual porque novamente dormi tarde. Tive aula. Dormi pouco e acordei cansada. Estava com baixas expectativas a respeito da corrida hoje. Que bom que foi bom!

Eles, meus pezinhos sofrem. Só muito alongamento e fortalecimento para que eles possam aguentar o tranco.
Estava fresco, com a temperatura em torno dos 26 graus, com uma brisa. O sol, ainda bem, estava com preguiça e ficou bem escondidinho atrás das nuvens. Não deu as caras. 

Pace médio - 5' 45''

Livro da vez: El Cartero de Neruda - Antonio Skármeta. Ainda não li muito, mas já dei algumas boas risadas.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Começando mais uma semana

Com medo do sol, sai cedinho de casa.
Segunda-feira sempre dá uma preguicinha de sair da cama. Na verdade, uma preguiçona!!!! Nem pensei muito: tomei um banho frio, um café preto e comi umas bananas. Calcei o tênis e me joguei na pista. O corpo demorou a acordar, mas a corrida foi ótima! Me deixou feliz e cheia de energia. Nem o sol (mesmo cedinho, ele já estava lá, brilhando e queimando, sem nenhuma nuvem para diminuir seu brilho intenso) me desanimou.

É o que gosto de comer para ter energia na pista
Corri 1,5 km em um sentido, devagar, deixando que o o corpo entendesse que era hora de suar. Quando mudei de sentido de novo, peguei o sol pela frente e um vento em diagonal que dificultava um pouco o deslocamento, mas ajudava a refrescar. Depois do km 2 peguei mais ou menos 1km de um suave aclive. Não gosto muito deste trecho, mas me faz ficar mais forte. No km 5 mudei o sentido de novo e o sol queimava minha orelha, mas estava curtindo muito aquela corrida.

Às vezes eu preciso de um cafezinho para ajudar a acordar.
No último quilômetro, deixei o corpo à vontade e como estava bem descansada apertei o ritmo e fiz um bom último trecho. Conclui os 7km sem cansaço, na boa.

Pace médio: 5´48''


Livro da vez: O último jurado de John Grisham. Adoro os livros dele.

domingo, 24 de março de 2013

Não é uma guerra. Está todo mundo do mesmo lado

Os ciclistas reclamam constantemente dos carros e ônibus que não os respeitam, causando muitas vezes acidentes. O que dizer então dos ciclistas que não respeitam os corredores? Da mesma forma que não há ciclovia, as pistas de corrida/caminhada tb deixam a desejar. Qual o mal de, eventualmente, um corredor usar a ciclovia? Passam poucos ciclistas e na maioria das vezes a pista fica vazia. Então porque não compartilhar? A cidade não é de todos e para todos? Por que a agrevissividade de alguns ciclistas que jogam a bicicleta em cima dos corredores e ainda xingam? Como eles se sentiriam se um carro fizesse algo parecido??? Comportamentos lamentáveis!!!! Vamos ter educação e senso de sociedade meu povo!!!!

sábado, 23 de março de 2013

Quebrei!!!!!!!

Quando eu acordei, o dia já tinha nascido. Entre nuvens, mas ele, o sol estava ali, escondido, espiando.
Fui dormir tarde e perdi a hora. Quando vi que o dia já havia nascido, sabia o que me esperava lá fora: calor e sofrimento. Será que ía conseguir vencer os 7km? Estava animada para isso. Para minimizar o calor, tomei uma banho gelado e bebi 330 ml de água. Costuma ajudar.

A esta hora e ainda estava em casa!
Prontinha para sair
Quando eu cheguei na pista, o sol continuava escondido. Mas mal cheguei no quilômetro 2 e ele resolveu aparecer: eiiiiiii, estou aqui!!! Pensou que não ía me ver hoje hein????!!!! E continuou ali, durante todo o percurso, olhando para minha cara e torrando os meus miolos!!! Até o quilômetro 4 eu consegui resistir e estava sendo uma corrida super gostosa, bem agradável. Feliz na pista. Só que a partir daí, o astro rei resolveu ficar mais forte e mais quente. Tudo bem que não estava os 33, 34 graus dos verãozão, mas estava 31. 

Se é ruim encarar o sol com esta dupla, imagine sem.
A partir do quilômetro 4 foi só sofrimento. Fui ficando cada vez mais cansada e desgastada, a medida que os metros iam ficando para trás. Comecei a avaliar mentalmente minhas condições físicas e resolvi que não conseguiria passar do quilômetro 6. E assim foi. Não consegui completar os 7km. Os sentimentos? De fracasso e frustração. Raramente eu desisto e quando isto acontece fico remoendo, pensando se dei tudo de mim, o que poderia ter feito diferente, se não podia ter ido um pouco além. Administrar isso faz parte da vida de um corredor. Mesmo uma corredora amadora feito eu.

Tento pensar que esta é apenas minha quinta semana, depois de quase dois anos fora das pistas e quase sem nenhuma atividade aeróbica. Preciso dar um tempo para que meu corpo e principalmente minha mente volte a se acostumar com tudo isso. Mas voltar não é fácil. Especialmente porque todos os meus amigos corredores estão em outro patamar, treinando para meias, maratonas e ultras. E eu, por enquanto, tentando me manter na pista, com prazer.

No livro que estava lendo Era uma vez um corredor, Cass, o personagem principal, corredor profissional, diz que fora das pistas é muito difícil lembrar-nos do sofrimento e do esforço de quando estamos nelas.E por isso sempre voltamos renovados. Mas também sempre nos questionamos se fizemos todo o possível quando estávamos lá. E no auge do sofrimento é comum nos perguntarmos porque nos submetemos a isto. Para nós amadores, funciona assim também.

Pace médio: 5´48´´

Livro - A casa das Belas Adormecidas do japonês Yasunari Kawabata. É um livro estranho que nos causa um misto de muitos sentimentos: bons e ruins, como a maioria das histórias contadas pelos japones.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Seja bem vindo meu muito querido Outono

Foto Hoteis.com

Ebaaaaa! O outono chegou. Minha estação do ano preferida, mesmo que por aqui não tenhamos um outono de verdade. Pelo menos as temperaturas começam a ficar mais amenas, ou menos quentes. O chato é que também começa a temporada de chuvas. 

Para encarar o sol, só assim mesmo: toda coberta. Quero um corpo forte e não um câncer de pele.
O objetivo de hoje: 7 km. Não sabia se ia conseguir por causa do calor. Por isso fiquei realmente feliz quando cheguei na pista e estava nublado. Estava quente, mas as nuvens cobriam o sol, o que já era um alívio. Só que minha felicidade não durou muito: no quilômetro cinco o astro rei, meu maior inimigo, mostrou sua cara, reluzente e brilhante e começou a queimar tudo. A esta altura já estava um forno dentro de meu tênis.

Prontinha para sair, mas tão cansadinha!

Desde as primeiras passadas que já sabia que aquela corrida não ia render. Não sabia nem se ia conseguir terminar os 7km. Estava muito cansada pelas poucas horas de sono e minhas pernas pareciam de chumbo. O primeiro trecho, de 2km, até que foi tranquilo, mas os quatro seguintes foram difícies. Do terceiro para o quarto um aclive que me desgastou ainda mais. O calor, que aumentou, foi me minando. Eu tinha a sensação que não saia do lugar. Desisti de olhar o garmin, me deixei apenas levar: um pé após o outro. Só na última volta foi que recuperei um pouco do fôlego. Acho que porque estava doida que acabasse logo. E foi um alívio concluir os 7km.

No final, caminhei um pouco para relaxar, porque estava muito cansada. Ainda bem que na academia hoje foi dia de trabalhar glúteo, panturrilha e ombro. Acho que se fosse quadríceps ou posterior sairia correndo, ou melhor, me arrastando, de lá.

Pace médio: 5'48''


Livro - Era uma vez um corredor. Hoje eu finalmente acabei e o final valeu por todo o livro.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Noite


Na segunda fui fazer um treino noturno. Como tenho medo de correr sozinha à noite, só vou quando tenho companhia. As meninas iam correr só 6km e eu queria aproveitar que a noite não é tão quente para aumentar a quilometragem. Então fui correr com os meninos, que são também triatletas. E foi sofrido!

Eles correram forte e me esforcei para acompanhar, mas nos dois últimos quilômetros perdi ritmo e fiquei para trás. O percurso também não é dos mais fáceis com ladeiras, calçadas de pedra portuguesa, muitas pessoas saindo do trabalho, carros e ônibus.

Quando a coisa apertou e minha mente começou a querer me sabotar, passei a olhar em volta para me distrair e não pensar mais em desistir. Deu certo. Quando me dei conta, estava chegando e ainda tive ânimo para fazer minha melhor volta.

Foi duro, mas foi bom. Foi bom porque consegui correr a quilometragem-objetivo (8km), porque mantive um pace bem razoável e porque de vez em quando gosto de correr em grupos. Além disso, eles puxaram o meu ritmo, fizeram com que me esforçasse. Então nem liguei de ter chegado mortinha!

Pace médio: 5'51''


Livro - continuo com Era uma vez um corredor, mas desta vez avancei bastante e estou gostando um pouco, porque entrou em uma fase que fala mais do treinamento de corrida do personagem principal.

segunda-feira, 18 de março de 2013

6km em Atalaia, Aracaju, Sergipe


Material de corrida separado
Um cafezinho para acordar direito

Agora sim! Prontinha para correr

E depois de 6Km, apreciando Atalaia, é hora de repor as energias.
Feliz com meu treino do sábado
Fui passar o fim de semana em Aracaju. Joguei o tênis na mala para treinar por lá no sábado. Já participei de provas, mas nunca havia treinado em outra cidade.

Mesmo tendo dormido muito mal na sexta (o colchão da pousada onde ficamos era péssimo!) acordei cedinho para meu treino em Atalaia. Tomei um café preto para acordar direito e lá fui eu. Havia sol, mas estava bem fresco. O vento era suave e deixava a temperatura agradável.

A orla estava quase vazia. Quase ninguém fazendo atividade física, o que me surpreendeu e me deixou com receio: será que era seguro correr por ali? Como o recepcionista da pousada garantiu que era, me joguei no asfalto (ótimo e liso) de Aracaju. Saí muito forte, provavelmente por conta da adrenalina. Aos poucos fui me sentindo mais à vontade e fui relaxando e coloquei minha corrida nos eixos. 

Quando estava chegando no quilômetro dois avistei uma lagoa à minha direita e resolvi entrar. Eram na verdade duas lagoas, cheias de patos, com uma pista de corrida ao longo delas, avançando na imensa faixa de areia da praia. Aí também não havia muita gente. Onde será que as pessoas correm nesta cidade?

Dei umas voltas nas lagoas e comecei a voltar, pela pista dos carros novamente, e então imprimi um pouco mais de ritmo, mas não muito, para poder apreciar o meu entorno. E assim fiz 6Km.

Foi um treino que me deixou muito feliz. É revigorante mudar o trajeto da corrida. E ao finalizar ainda pude apreciar um delicioso café da manhã. Básico, mas muito gostoso, com frutas frescas e doces, sucos da região, bolos típicos do nordeste, aimpim, batata doce, ovos, cuzcuz, pães e frios. Tudo o que eu precisava.

Pace médio: 5´41´´


O livro continua sendo Era Uma Vez Um Corredor. Não avancei muitas páginas.

P.S. - passei o final de semana em Sergipe porque meu namorado correu os 25Km da cidade de Aracaju. Ele adorou.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Mesmo ruim, pode ser bom

Levantei junto com o sol para ir correr.

Levantei com o sol para ir correr. Suuuuuper gripada, fiz meu corpo se mexer, quando ele só queria continuar na cama. Corridinha de 6km, com o sol forte, já queimando a pele. Sem conseguir respirar direito por causa da gripe, tive que fazer um treino com ritmo bem leve para conseguir terminar.

Mesmo assim, foi duro. No primeiro trecho até que foi tranquilo, mas a partir da metade peguei o sol de frente e o corpo parecia que estava pesando uma tonelada. Ainda tinha um ventinho para refrescar, mas que dificultou ainda mais minha já inexistente respiração.

Não gosto de treino assim, sofrido. Até acho que correr deve ter um certo grau de sofrimento, mas um grau muito maior de prazer, enquanto damos um passo atrás do outro, vencendo quilômetros. Terminei exausta, mas satisfeita por ter concluido. E depois ainda fui para a academia para fortalecer o corpicho e não me lesionar correndo.

Pace médio - 5'42''


Livro da vez: "Era uma vez um corredor" de John L. Parker Jr. - não estou gostando muito.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Estica e puxa que nem um origami


Ahhhhhhh!!!! Que delícia!!!! Foi um tal de estica para lá, puxa para cá, torce, vira... A aula de alongamento é um dos melhores momentos de meu dia.

A sala estava hoje surpreendentemente cheia. Coisa raríssima!! Normalmente tem uma ou duas pessoas além de mim e geralmente velhinhas. Há um enorme preconceito contra estas aulas. Quanta bobagem deste povo!!!! Saio das aulas, esticada, energizada, relaxada e mais alta!!!

Observando ao meu redor o que vi foi muito corpo rígido, muita coluna torta, muita expressão de sofrimento, muito suor, muito ombro encolhido, respiração ofegante, falta de consciência corporal. Para mim, isto é uma falta de amor com o próprio corpo.

Eu, como me amo muito, faço questão de brincar de origami pelo menos duas vezes por semana.

terça-feira, 12 de março de 2013

Agora sim, é de verdade! Voltei!!!!




Agora sim, posso afirmar que voltei. Depois de um ano fora das pistas, engordando, sentindo falta do ventinho na cara, do suor escorrendo pelo rosto e pelo corpo, do cansaço depois de um treino, voltei. VOLTEI!!!!! Esta semana é minha quarta semana nas pistas. Voltei devagarinho, sem ritmo, sem longas distâncias, só um pezinho na frente do outro e feliz, feliz, feliz!!!!!!!